sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Yo digo baila

Tu tienes...es que somos muchos...ai, que belo sonido para bailar.

O meu ganza faz chica-chica-bum

Carnaval para os que pulam quatro dias, a receita é: bate um suco de clorofila por dia, meu rei. Aos que aproveitam o feriado para descansar, dou a dica de caldinho de vôngoles ao vinho, espetinhos de lula com molho de shoyu e gengibre para regar, alguns bons filmes locados e brisa. Se o sol aparecer, melhor. Vamos ouvir marchinhas, cubanitos, reggae e sacolejantes misturas eletrônicas com latinidades a caminho do mar. Confete não porque gruda na pele suada, mas serpentina pouca é bobagem.
A Nega Tide ganhou um megapainel no acesso dos camarotes da Nego Quirido, com uma foto exibindo seu baita sorrisão. Fui lá no lançamento do novo espaço "vip" e senti aquela melancolia que o Carnaval injeta no peito da gente. Sempre morre um bamba pra comunidade chorar, em todo salão tem um pierrô pela colobina a lamentar... essa festa do Momo é como diz o Átila Ramos, artista plástico e autor de alguns livros sobre o entrudo na Ilha de Cascaes: "Não sei de onde vem o espírito carnavalesco", da alegria ou da tristeza? Do profano ou do sagrado? É pra rir e chorar ao mesmo tempo, digo eu.