terça-feira, 20 de abril de 2010

Self made woman

Época de contenção de gastos, cortes drásticos no orçamento, nem o conserto da máquina de lavar é prioridade. Ninguém precisa de MBA para saber que é hora de aplicar as conhecidas táticas da Self Made Woman. O problema é pintar as unhas e descobrir que acetona acabou (que uó!), esquecer que antes de pintar as unhas deveria ter lavado as roupas (a máquina tá quebrada, alôôô!), aplicar a mistura hidratante nos cabelos e massagear a raiz sem que o esmalte tenha secado. A gente se vira, sabe fazer tudo sozinha, mas precisa de prática, concentração. Se em casa o prejuízo é quase nenhum, no trabalho é bem diferente.
Na semana passada tomei lições de como ser uma competidora, digamos, menos boazinha no ambiente profissional. Não pra sacanear os outros, evidentemente, para exercer certa direção defensiva. Cheguei em casa, ponderei as dicas (de uma colega mais experiente e sagaz) e reeditei meu manual de conduta: nem Pollyana, nem Cruella Deville, justa e fiel aos meus valores sempre acertei mais do que errei.
Lembrei da executiva brasileira (Amália Sina) a que chegou a presidência da Walita e Philip Morris do Brasil aplicando uma tal de Teoria dos 70%, que ela inventou para equilibrar sua vida pessoal e profissional. Segundo ela, não precisamos ser 100% mãe, 100% amante (esposa, namorada) nem 100% profissional. Se formos somente 70%, já está valendo, é um bom desempenho. Como medir isso? Perspicácia.
Aproveita e anota aí. Inimigos mortais da Self Made Woman: ansiedade, duas taças de vinho com celular e internet à mão e TPM (ou qualquer outro deflagrador de descontrole emocional).