sexta-feira, 13 de novembro de 2009

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Aplausos, muitos aplausos para o maravilhoso espetáculo O Barbeiro de Sevilha. Fomos ao Teatro Pedro Ivo, eu e Bela, prontas para nossa primeira ópera. Adorei tudo, embora a longa duração tenha quase nos nocauteado de fome. Da próxima vez, jantamos antes. Mas o governador pode pedir para  instalarem uma bomboniére ali no saguão, que vai ficar uma graça.
Eu e Bela vamos do pop ao erudito com muita desenvoltura, isso é nítido. Espetáculo de ballet, concerto, show de mágica, a gente quer é se emocionar. Contei pro nosso amigo Leo, que trabalha na produção do Barbeiro e nos ofereceu os convites para a noite de quarta (11/11) que uma vez fomos as duas em um concerto da Orquestra Filarmônica de Jaraguá do Sul, regida pelo brilhante maestro Daniel Botholossi, no TAC. Ao ouvir o primeiro clássico,  Bela não se conteve. Saiu rodopiando com as mãos na barra do vestido pelos corredores de acesso às cadeiras da platéia. Ainda bem que o maestro achou simpático, aí o público não torceu o nariz pra gente.

Vivendo e aprendendo

Perdi a palestra da escola da minha filha anteontem sobre como lidar com assuntos tipo sexo e relacionamentos na educação dos pequenos. Mais ou menos pra dar dicas de como explicarmos aos filhos que não dá pra dormir no meio do pai e da mãe e tal sem sentir que estamos deixando de dar um denguinho. Isso cresce, vira um um bicho maior do achamos que pode ser.
Um dia, eu tinha uns oito anos, minha mãe chamou, a mim e meu irmão, para resolver esse problema.  Fomos até a mesa da cozinha e ela começou a lição: "Papai e mamãe são namorados, entendem? Então, eles precisam namorar e isso acontece aqui no nosso quarto" e por aí foi. Tudo isso para botar fim na instalação de colchões no chão da suíte, um de cada lado, cercando a cama deles, todas as noites. Ai, que saco, coitados! Chegamos ao cúmulo de dormirmos todos na cama de casal, depois eu e meu irmão na cama dos nossos pais e, cada um deles, nas camas de solteiro da gente, que uó. Limite é bom e saudável na vida das crianças ou os prejuízos podem ser enormes para todos os envolvidos.
Esse vídeo do Dia das Mães é bem engraçado, a Bela riu um montão aqui comigo. Mas é claro que ela já sabe que não é assim que os bebês são feitos. Contei com a sabedoria que natureza me dá todos os dias sobre a maternidade. Cristina, minha amiga-anja, as outras amigas que comigo experimentam essa maravilha da vida, as mães que encontro nas festinhas de aniversário dos amigos da minha filha na escola, as que trabalham comigo, aquelas com quem converso na fila do caixa do supermercado, em recepção de consultório pediátrico e, claro,  as vovós da Bela me fazem ver que, toda vez que erro tentando acertar, estou evoluindo.

Lado A

Eles (The Cranberries) tocam em 2010 no Brasil. Me falaram, depois li no Uol. Acho tão bonitinho e escolhi essa (Linger) que toca no rádio e me faz lembrar coisas que curti nos anos 80, como a Suzanne Vega (Luka). Esses dias um DVD que rolava na festa de 13 anos do meu afilhado ( tô ficando seminova) com vários hits, coreografias, figurinos e, claro, pigmaleões da década que me iniciou de fato no mundo pop quase me levou ao êxtase. Digo que essa época me iniciou porque me botou na pista e os vídeo clipes me viciaram.  Pop desde as fraldas, muitos de nós somos. De mim posso falar, porque os vinis herdados de meu pai não me deixam mentir, nem as boas festas e tardes de sábado que eu e meu irmão promovemos na sala lá de casa, regadas a refrigerante e com um farto coquetel de salgadinhos Chips. Agradeço por ter absorvido essa cultura desde muito cedo e creio que minha filha também não será só mais uma na multidão por conta disso e de outras coisas que são até bem mais importantes, ou não, como diria vovô Caê.
É pra curtir fazendo carinha de cute-cute.