quarta-feira, 30 de junho de 2010

Meu presente



Minha religião é o amor
Minha semente a paz
 Minha colheita a felicidade



Mudança de idade, um sankalpa novinho em folha na mente e no coração. Namastê!

segunda-feira, 28 de junho de 2010


Olha ele aí nesta tentadora porção clicada à beira mar em São Francisco do Sul. Essa farofinha amarela sobre o bolinho é um segredinho e tanto da receita, dá um sabor peculiar ao quitute


Litoral de dar àgua na boca

Vem aí a 3ª Semana Internacional de Gastronomia, um festival de sabores na Costa Esmeralda, região turística catarinense (litoral Norte), promovido pelo Costa Esmeralda Convention Bureau. Devem desembarcar aqui grandes mestres da cozinha brasileira e internacional. Alex Atala, Olivier Anquier e Claude Troisgraus (réu confesso comedor de Big Mac, pelo menos uma vez por mês) estão confirmados. Os melhores restaurantes da região, oficinas aulas-show  estão na programação da semana de gastronomia mais badalada do mês de julho em Santa Catarina. Vamos lá conferir e degustar delícias.
Antes que eu esqueça, ao sair atrás de empanadas chilenas para o jogo desta segunda, ofereço a esperada receita do Bolinho de Camarão lá de São de Francisco do Sul, que este blog recebeu da dedicada Izabel da Secretaria de Turismo dessa charmosa cidade do nosso litoral. Turismo cultural, científico, ecoturismo, sol e mar estão no menu que encanta os visitantes de São Chico, inserido na região turística Caminho dos Príncipes. Eu me apaixonei e quero voltar logo, mas não a trabalho. Para me hospedar em uma pousada entre o casario histórico e praticar um dolce far niente. Quem me ama me segue.
O bolinho à moda de São Chico fez um sucesso danado no estande de Santa Catarina no 5º Salão Nacional do Turismo, em São Paulo, neste final de maio. A degustação da iguaria reuniu a imprensa e os visitantes da maior feira de destinos turísticos brasileiros. A fila para provar o bolinho e, de presente, levar a receita impressa que reproduzo aqui dobrava o quarteirão do estande da macrorregião Sul no Anhembi. Experimente com uma boa cerveja ou vinho branco.

domingo, 27 de junho de 2010

Crianças e a esperança de dias melhores

Ontem meu coração se encheu de emoção. A noite de comemoração dos nove anos da Mostra de Cinema Infantil era da Luíza Lins, de sua equipe e das milhares de crianças gratas pelo presente que este lindo produto da insistência dela foi para todos nós. Sinto que faço parte desta história tão bem contada, eu e a Bela, desde que marcamos presença nas sessões dos filmes para crianças, mesmo quando ela nem entendia muito o que aplaudia. Cantarolamos muito e bem alto nos shows do Palavra Cantada, comemos toneladas de pipoca, passamos boas horas jogadas nos pufes apreciando a literatura sempre presente na mostra, a Bela aprendeu flip book em uma das oficinas, acompanhamos a dedicação e a correria de amigos envolvidos na pré-produção deste grande evento do cinema infantil e eu, nos últimos três anos, trabalhando na Secretaria de Cultura do Estado, sei que a luta dos produtores culturais é imensa e aprendo que os guerreiros dessas causas nobres são merecedores de cada incentivo que recebem. É inquestionável o ganho social que Santa Catarina teve ao construir o que podemos já chamar de calendário cultural. As mostras internacionais como o FAM e a de Cinema Infantil, o projeto Cinema na Favela, o Catavídeo, a Maratona do Cinema o Fita, o Festival Isnard Azevedo de teatro e os tantos outros acontecimentos anuais são motivo de orgulho para quem está nos bastidores e para quem tem a oportunidade de acesso aos produtos culturais hoje ofertados gratuitamente ou por preços simbólicos de bilheteria. No caso da Mostra, a itinerância ainda promove a inclusão das crianças de várias cidades catarinenses. Aliás, dado ontem divulgado pelo representante do Fórum de Festivais de Cinema dizia que somente 8% das cidades brasileiras têm salas de projeção. Então veja a carência a ser suprida por mostras e programas estaduais como a Maratona do Cinema, a tela itinerante de cinema da Secretaria de Cultura e FCC.
A cerimônia da noite de sábado terminou com um vídeo institucional da Mostra de Cinema Infantil, passando por todas as edições, os melhores momentos desde 2002. Eu fiquei como criança apontando personagens de filmes que vi ao longo dessa feliz existência da mostra. O Kirikou, meu predileto, tava lá. Muitos rostos conhecidos e muitos recém-chegados, estudiosos e aprendizes do fazer para crianças enfeitavam a platéia. Muitos abraços e lembranças boas, tantos planos para o futuro circularam pelo salão no coquetel servido depois. Até recebemos benzeduras e sabedoria do nosso multiartista Valdir Agostinho. Usando na noite de festa um sapato performático coberto de bonequinhos, de ursinhos carinhosos a fofoletes, ele cantou seu novo trabalho musical. A canção sobre um romance tem na letra 26 nomes de peixes típicos daqui.
Da minha fada Gilka (ela sorri com um brilho de fada tímida quando a chamo assim) a mestre que me iniciou na produção infantil, quando eu nem sonhava um dia ser a criadora da Sinha Saúde, ouvi uma história (ela é uma doutora em comunicação, especializada em mídia e educação e uma encantadora contadora de histórias também) que me fez tremer o queixinho. Nunca esquece de uma ocasião, quando nós éramos meninos e meninas, seus alunos na faculdade de jornalismo da UFSC. Diz ela (e eu preciso mesmo que sempre me lembre disso) que quando criou a disciplina de produção de texto infantil, fui das primeiras a me inscrever e a defender o que muitos criticaram, chamaram de bicho-grilice. Meu argumento, rememorou a mestre-fada, foi bem simples: - Por que não nos ensinarem a escrever para crianças? Não fazem nada de qualidade para elas hoje na mídia!
A visão de Gilka Girardello como formadora de novos profissionais de comunicação foi uma ação afirmativa. Não fossem estas iniciativas, como a de Luiza, ao criar a Mostra de Cinema Infantil e a realizar, ano a ano e com grande superação, como as de tantos outros preocupados com o presente e o futuro da humanidade, tudo estaria na mesma. Naquela situação de lá, a que me serviu para reivindicar o direito de ver no curso de graduação um tema útil, que qualificasse meu currículo e um dia me proporcionasse ser mais do que uma cumpridora de pautas. Obrigada Gilka.

Sobre o infinito


Deseje amar


Num dia de sol


Um céu da cor do meu sonho


Uns olhos da cor do meu céu, do meu mar


Meu coração desperta


Tua luz me preenche


Tua cor me pertence


De um tempo fugaz


Uma lembrança se faz


Fica aqui


Me abençoa


Cobre meu corpo como uma concha


No teu afeto abandonado


Eu quero ficar


No meu desejo de amar


Fica e deixa rolar


O meu amor pra dar


Queira aceitar

sábado, 26 de junho de 2010

Receita caipira

Mais um bocado e chega por hoje. Estou com milhares de pedidos vindos de todo o mundo de receitas (recebi a do croquete especial de São Francisco do Sul e tem uma exótica de torta de tangerina que preciso resgatar pra trazer aqui). Vou dividir uma que me é muito cara, extraída do livro não editado da Sinhá Saúde. É gostosa e saudável e a escolhi porque agora é tempo de se esbaldar com as delícias dos arraiá junino, sô. Com vocês, o Bolo do Sítio da minha personagem cozinheira de mão cheia, quituteira esperta que ensina a comer e viver bem. Anota aí e não torce o nariz pra abobrinha. O que parece ruim pode ser bom, experimente!
Ingredientes
3 ovos
1 xícara de açúcar mascavo
1 xícara de açúcar branco
1 xícara de óleo (canola)
1 xícara de gérmen de trigo
1 xícara de abobrinha
2 colheres das de chá de bicarbonato de sódio
2 1/2 xícaras de farinha de trigo
1 colher de chá (tipo, ajuda) de fermento em pó
1/2 xícara de leite
1/1 xícara de sal
1 colher de gergelim

Modo de preparo
Bata os ovos, o óleo e abobrinha no liquidificador. Misture com o açúcar (mascavo e branco). Acrescente o restante dos ingredientes, colocando o fermento por último (aquela colher de chá, lembra?). Despeje a massa em forma untada e enfarinhada, manda a Sinhá. Povilhe a massa com o gergelim e leve para o forno. Depois me manda um pedaço que é pra eu ver se deu certo. O convite pro arraíá também, que eu adoro pular a fogueira.

Esta tal felicidade

Para as coisas que não têm preço, nada de mensuração. Para o que não tem valor, nenhuma importância. A essência da vida está onde menos esperamos, em pequenas coisas nas quais não reparamos. Quando a mente não está a serviço de nossos anseios, um feixe de luz janela adentro ou o admirável reflexo da lua cheia no azul escuro do mar manso revelam-se a totalidade da satisfação. Aí reparo no pensamento de Tales Nunes, mestre em Antropologia, praticante e mestre de Yôga (reproduzido logo adiante) para falar de coisas simples que me fazem tão feliz e das que podem (e devem) te fazer esse bem.
Enquanto sacolejava meu esqueleto na pista embalada pelos hits dos 80 (as pistas mais divertidas bombam versões eletrônicas espetaculares com The Cure, Eurythmics, Depeche Mode, Talking Heads, B52's e tantos mais saudosos sons) reparei na instantaneidade desta tal felicidade como sempre esteve, aqui, não ali. Tinha complementado o pensamento de Saramago reproduzido por alguém outro dia no Facebook com o que extraí desse texto de Nunes. Sem a pretensão de vendê-la como verdade, o mestre oferece algo aparentemente simples, como respirar. Porém, mesmo esse gesto puramente fisiológico, quando recebe atenção, revela o tanto que ainda precisamos conhecer.
A busca
"Se você busca a felicidade, é porque crê que ela está em algum lugar fora de ti;
Se você procura a felicidade, é porque acredita que ela está perdida;
Se você corre atrás da felicidade, é porque acredita  que ela te escapa;
Quando pára,
Descobre a felicidade que sempre esteve ali, encoberta pela insistente busca.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Apagaram tudo

Nesta semana li que a prefeitura mandou pintar bancos instalados ao longo da praia do Bom Abrigo e, sem perceber, cobriu poemas de autores catarinenses grafados em preto no fundo branco. Quem foi lá e tornou tudo azul, não percebeu ou achou que não deveria questionar a ordem recebida, apagou a arte e nos privou de ler as letras e as palavras dos poetas nas nossas passagens apressadas pela rotina. Poetas Livres foi o grupo responsável pela intervenção artística há dez anos, quando da reurbanização do bairro, explicava a reportagem. Se acaso o grupo não puder refazer, que outros expressem ali algo de bom. A gente merece.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Nova no percurso



Eis o mais recente hit da série Nossa Ondinha é do Ziggy Marley. As músicas do pai conheço praticamente todas, ouço desde moleca. Mas confesso que nunca dei muita bola para o que os exemplares da extensa prole do rei do reggae fazem por aí, juntos ou em carreira solo. Um amigo me apresentou essa, achei bonitinha e fui atrás do cd. A pequena Buda já tirou a letra de ouvido, fomos conferir e a danadinha está com uma quase perfeita compreensão do que ouve. Pra quem se recusava a estudar inglês, tá saindo melhor do que encomenda. A música tem sido um estímulo no exercício diário pra ela. Como a profe usa filmes também em sala de aula, logo acho que vamos tirar as legendas aqui. Quero ver eu me virar nessa, vou ter de praticar na marra. Agora aperta aí o play no soudsystem e vamos cantar.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Como ativar seu auto defrost

Quem bate? É o friiiiiiio. O velho jingle das Casas Pernambucanas foi tão feliz que grudou para sempre e o frio neste ano chegou impiedoso nas suas primeiras 24 horas. Hoje, na prática matinal do Yôga, pela primeira vez ouvi estalos ao entrar nas posições. Nunca consegui essa proeza dobrando os dedos.
Além de caprichar nos pratos mais calóricos e sacar o figurino de inverno do armário, as massagens são ótimas para ativar a circulação e soltar a musculatura retraída pelas baixas temperaturas. Aquele hábito de esfregar as mãos umas nas outras e depois colocá-las sobre o rosto pode ser aplicado em todo o corpo, fazendo movimentos circulares e pressionando partes mais duras de braços, pernas (especialmente das panturrilhas, onde minha mestre diz ser um ponto de concentração da raiva. Vivendo a aprendendo. Eu só sabia do maxilar) e você sente seus membros descongelarem aos poucos. É delicioso e curioso utilizar os recursos do próprio corpo para sobreviver às intempéries. Assim como plantas, animais, pássaros e tudo o que dialoga com a natureza, somos seres dotados de todas as capacidades para qualquer necessidade. Se não as reconhecemos, é porque não prestamos atenção em nós mesmos. Aquecidos os dedos das mãos, deixa eu trabalhar agora que os teclados me exigem por hoje muito mais tempo sem luvas do que desejaria. Aproveitei para trocar minha foto de perfil por uma da coleção Inverno 2010. A essa altura as maçãs fuji de São Joaquim já começaram a ser colhidas, pelo que informaram os produtores locais, e logo os pomares serão uma paisagem totalmente diferente desta, com sua outra beleza particular.     

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Nós na Copa (na cozinha e na sala)

Tá engraçada essa Copa do Mundo. Quer dizer, não muito diferente das outras, neste aspecto do qual quero falar, está pra rir. Sou o tipo torcedora apenas, única e exclusivamente da Seleção no mundial de futebol. Se me perguntam para que time torço, respondo Flamengo. Só que isso é de nascença, não quer dizer que eu acompanhe futebol. Na famiglia Santoro, quem não é Flamengo vai para o banco. Sorte do meu pai que, quando foi escalado pela minha mãe, já torcia para o rubro negro.
Até agora tenho visto os jogos do Brasil na África do Sul em companhia das minhas amigas e a experiência tem sido interessante, mais engraçada do que qualquer outra coisa. Gritamos para as crianças pararem de gritar porque queremos acompanhar os "lances", mas sempre só uma de nós consegue e daí tem de narrar para as que desperdiçaram a trégua dos filhos ocupando-se de algum um assunto paralelo. A dispersão é quase geral. Falamos de tudo, dos uniformes, das jogadas, damos pitacos muitas vezes coerentes nem que sejam com a nossa conduta, não necessariamente com as regras vigentes naquela ocasião. Elegemos os mais belos, alguém sempre tem um comentário desses que leu nas revistas de estilo de vida sobre os guerreiros do gramado e, então, nos voltamos para a televisão para mais um grito de gol, mesmo com alguns segundos de atraso depois da conclusão da jogada, ou por engano. Acontece. Até cair a ficha de que a bola entrou na nossa trave, nos permitimos seguir algum coro ou puxar um equívocadamente. 
Corre lá pra cozinha, que tem mais uma receitinha saindo do forno, um balde de pipoca acalma a torcida sem álcool (uma tacinha de vinho só para relaxar). Imagina se estivéssemos na loucura da Copa, qual seria o prejuízo ao final dos 45 minutos. Melhor assim. Ué, já acabou? Nunca achei as partidas de futebol tão rápidas em toda a história da minha vida de torcedora ocasional. E já saímos dali combinadas para o próximo confronto, sempre com aquele dilema: faremos sem as crianças da próxima vez para ser mais produtivo? Nos associamos aos outros grupos? Nada se define, acertamos tudo faltando cinco minutos para o início do primeiro tempo e acho que essa tem sido a nossa receita de sorte. As crianças podem ser nossos amuletos. Até agora o Brasil só saiu ganhando! Vai lá Seleção, vai indo que nós já vamos.   

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Lugar de pipoca é na Mostra de Cinema Infantil

De espectadora a colaboradora, minha filha neste ano estréia como blogueira oficial no site da Mostra de Cinema Infantil. As pipocas (Ela e a amiguinha Maria Rosa com a Dora, filha da minha sempre mestre Gilka e a Amanda, filha da Adri e precursora da coberura com olhar mirim da Mostra) publicarão posts sobre os filmes exibidos na programação da mostra. Obrigada Luiza pelo convite, que é uma honra, e parabéns para minha amiga Vanessa, a mãe da Maria, que cuida do visual da Mostra com muito talento e a toda equipe envolvida neste que é dos mais importantes eventos do calendário cultural catarinense. Estou orgulhosa da mini-me e ansiosa para ler suas impressões sobre as películas. É claro que como toda mãe coruja já espalhei para todos os amigos e distribui o link mundo afora. Vamos lá turminha, bora ampliar a audiência do bloguinho http://bloguinhodamostra.blogspot.com/ da Mostra de Cinema Infantil e lotar as sessões lá no Pedro Ivo Campos, de 19 de junho a 4 de julho. Confira a programação em http://www.mostradecinemainfantil.com.br/

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Inverno astral

É com grande satisfação que adentrei (no dia 30) ao que neste ano decidi chamar de inverno astral. Me ocorreu assim nomear os 30 dias que antecedem minhas 39 primaveras porque observo mudanças internas e suas influências externas com as quais fico feliz. Gostei do que li sobre o assunto e vejo porque jamais concordei muito com a alcunha mística ou religiosa que se dá ao mês do aniversário. Afinal, são 30 dias até você encontrar-se na data e horário exatos em que nasceu, motivo e tanto para alegria e celebração. Lembro que num ano desses passados, minha mãe ficou surpresa ao receber meu telefonema no dia do meu aniversário, antecipando sua tradicional chamada para as felicitações. Estranhou porque liguei para felicitá-la e agradecer. 
- Hoje você me trouxe ao mundo, parabéns, obrigada!
Foi algo que me deu na telha fazer sem nenhuma motivação que não a compreensão do que meu aniversário significava para ela. Quantas pessoas ligaram, foram até a maternidade me ver, levaram para ela flores e lhe deram os parabéns.  Passadas as sei lá quantas festinhas infantis nas quais ela também possa ter recebido parabéns pela filha (eu sempre parabenizo os pais nas festas, assim como os avós) acredito que não mais tenha sido felicitada por isso.
Neste ano meu estalo foi outro. Percebi um inverno dentro de mim, no qual permaneço quietinha, hibernando, aguardando o que o dia 30 me dirá sobre o novo que estará em mim a partir desta data. Não que eu espere acordar outra pessoa, sei que morremos com certos traços de personalidade e, sobretudo com certos valores. Mas acredito que vou concluir uma transformação em andamento. E isso é bom, sempre é. Então me diz, pra que chamar de inferno? Nem acredito neste lugar, apenas creio que ele deva ser um estado de espírito. O meu período é de inverno, aconchegante, de onde sairei feito um presente para mim mesma e, espero, para meus companheiros de jornada.