sábado, 26 de junho de 2010

Esta tal felicidade

Para as coisas que não têm preço, nada de mensuração. Para o que não tem valor, nenhuma importância. A essência da vida está onde menos esperamos, em pequenas coisas nas quais não reparamos. Quando a mente não está a serviço de nossos anseios, um feixe de luz janela adentro ou o admirável reflexo da lua cheia no azul escuro do mar manso revelam-se a totalidade da satisfação. Aí reparo no pensamento de Tales Nunes, mestre em Antropologia, praticante e mestre de Yôga (reproduzido logo adiante) para falar de coisas simples que me fazem tão feliz e das que podem (e devem) te fazer esse bem.
Enquanto sacolejava meu esqueleto na pista embalada pelos hits dos 80 (as pistas mais divertidas bombam versões eletrônicas espetaculares com The Cure, Eurythmics, Depeche Mode, Talking Heads, B52's e tantos mais saudosos sons) reparei na instantaneidade desta tal felicidade como sempre esteve, aqui, não ali. Tinha complementado o pensamento de Saramago reproduzido por alguém outro dia no Facebook com o que extraí desse texto de Nunes. Sem a pretensão de vendê-la como verdade, o mestre oferece algo aparentemente simples, como respirar. Porém, mesmo esse gesto puramente fisiológico, quando recebe atenção, revela o tanto que ainda precisamos conhecer.
A busca
"Se você busca a felicidade, é porque crê que ela está em algum lugar fora de ti;
Se você procura a felicidade, é porque acredita que ela está perdida;
Se você corre atrás da felicidade, é porque acredita  que ela te escapa;
Quando pára,
Descobre a felicidade que sempre esteve ali, encoberta pela insistente busca.

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