segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Cama de gato

Minha amiga um dia postou uma dica sobre vestidos apaixonantes (eu que sou fã dessa peça do vestuário feminino fui correndo conferir) da Pássaro Achado e, desde então, estou sempre de olho nas coleções e outras criações no blog de Adriana Franca (uma fofa!). Fazia tempo que não sobrevoava sua imensidão de ideias e ontem fui conferir o que tinha de novo. Assim conheci Andrea Wan e seu traço delicado.

sábado, 29 de janeiro de 2011

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O dia em que o corpo enganou a mente

Puxei o ziper da pasta e ali encerrei mais um dia de exaustivo de trabalho. Compensador é descolar os ombros das orelhas, descer do salto, desfazer o coque, deitar no chão e jogar as pernas lá pra cima do sofá. No ritual começo por desativar os tags de mais um dia. Nada do que vi e ouvi nas últimas 10 horas me interessa agora.
Fecho os olhos para enxergar o nada e me flagro pensando na edição da Elle que minha colega de trabalho comprou e lemos durante nossa viagem no ipad. Na reunião para discutir um conceito de wellness, tínhamos descambado para as delícias de se ter tudo à mão, seja pela tecnologia ou pela eficiente onipresença do consumo, até onde teoricamente não deveria estar. Vimos tudo isso como benefício. Nem que seja embalado pela busca de equilíbrio para uma vida melhor, o consumo dita a vida em sociedade e, por via de regra, radicalismos não servem para praticamente nada. Apenas para nos tornar figuras intolerantes e chatas. Consciência não exclui consumo, o equilíbrio é que faz a diferença. Assim como a meditação não exclui pensamentos, mas nos ensina a qualificá-los. E o que faço eu agora com esses tags do dia pensando em como juntar os raciocínios numa frase para apresentar ao meu cliente? Trabalho. Oh, não, meu corpo relaxado me iludiu, que sagaz!
 Para tudo, por favor. Espera aí, deixa eu abrir uma porta imaginária aqui. Ahhhh, pisei numa areia branca fininha e fresca e caminho agora para um mar cristalino com ondas amistosas. Ufa, estou meditando para o meu bem estar. E minhas chances de que esse registro vire a grande sacada do dia seguinte são bem maiores.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Three little birds

Não é de hoje que os pássaros são boas companhias das quais desfrutamos, eu e pequena Buda, aqui na nossa morada. Dias atrás ouvi uns piadinhos que pareciam vir de dentro de nosso apartamento. Achei que eram só as corriqueiras visitas deles, com o sol ou com a lua. Até que, numa tarde de sábado, os piadinhos eram altos e percebi que vinham da área de serviço. Silenciei e segui o som alegre que me levou até o velho e desativado aparelho do sistema de aquecimento a gás. Fiz toc, toc, toc no aparelho e o som pausou. Em alguns minutos, volta a sinfonia dos pequeninos com um bagunçado chacoalhar e uma pluminha delicada escapa por uma fresta. Descobri. Uma mamãe fez ali seu ninho e, desde então, dividimos o mesmo endereço. Até quando ficam, eu não sei. Sequer tive o prazer de conhecer os bebês ainda. Só a mãe que, como dei as boas vindas e disse que pode ficar o quanto for preciso, agora aparece na janela, com os pezinhos grudados na rede de proteção, cantando para mim todas as manhãs. É a inquilina mais simpática que eu poderia ter. Seus filhos são animados, piam todos ao mesmo tempo, frenéticos, até que ela bate as asas deixando a janela e vai confortá-los. Suponho que entre pela tubulação que sai lá no topo do prédio. Não sou nenhuma conhecedora de pássaros, mas tenho aprendido muito com eles. Jamais temem pela sobrevivência, pois confiam na natureza que os garante cada novo dia. São livres e lindos, leves e alegres. Seu canto diz mesmo o que a canção que minha filha adora ensina: "don't worry, about thing, cause every little thing, gonna be all right."