quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Agora é minha hora

Este hino dos meus queridos bróder and sista Nenung e Yang Zam me ergueu da base da montanha ao topo, onde agora estou, depois do início de uma peregrinação que deve ser eterna. Suas letras, mantras, pensamentos me ajudaram a debelar o medo e partir sem esse sentimento ao centro do que há dentro daqui  de onde estou.  Agora é minha hora, a partir de ontem o passado naufragou. Aqui estou eu pensando no amanhã como se fosse tudo. E me sinto leve, livre e pronta para viver intensamente desde os primeiros segundos de 2010 tudo o que a vida me reserva. Que a felicidade, a paz  invadam seus corações, o meu, o de minha pequena Buda e de todos os que amo incondicionalmente e de todos os daqueles que nem conheço.

Ninja fracassado

 

domingo, 27 de dezembro de 2009

Just be thankful

A igreja católica nos EUA se manifestou contra Lady Gaga e até já decretou sua sentença pós-morte: irá para o inferno, de mala, cuia e laço feito de cabelo plantinado tão logo se dê o seu desencarne. Tudo porque a fofa, cherry cherry bombom foi discursar pelo respeito à escolha sexual das pessoas, o que nem mais deveria precisar de defesa. Em vez de pedir "Deus abençoe os gays", mandou "abençoemos a Deus e os gays". Relaxa, diva, você não vai para o inferno. Deus não castiga ninguém, muito pelo contrário. Agradeçamos ao generoso Criador por todas as boas coisas deste ano e peçamos que, em 2010, a imensa comunidade terráquea viva melhor, com mais amor e respeito, sabedoria e paz. Namastê. 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Feliz Natal

Anuncio uma pausa para preparar a mais bela celebração do ano. Quando digo preparar, não é sair feito doida atropelando e sendo atropelada por gente com os braços cheios de sacolas. Nem me sentindo perdida entre multidões se acotovelando nas ruas ou enfrentando filas para depositar cupons de sorteio de carrões nos shoppings (nunca entrei nessa, sou hiperativa, não consigo ficar parada em longas filas). Desejo que o espírito do Natal invada o meu lar e o de todas as pessoas. Para as que não creem, como no imortal conto (A Cristmas Carol) de Charles Dickens, que ele se revele e transforme tudo em felicidade.
Um lindo Natal para todos e que a paz esteja em seus corações.
   

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

A Poesia das Pedras

Dica do Cinezine que larguei no Facebook   http://cinezine.com.br/dicas/a-poesia-das-pedras/
Aqui no Sul estamos esperando por la película!




quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Cadê meu nariz?

Ontem soube dos preparativos para o Encontro Nacional dos Palhaços, na Câmara Federal, em Brasília. Nem pensei em disputar espaço com essa pérola na coluna do jornal estadual, no contato diário com o colega da redação. Imagina, piada pronta do tipo imperdível. O encontro sugerido por políticos prevê a instituição do Dia Nacional dos Palhaços como objetivo final, embora se justifique pela pauta de discussões sobre as demandas da profissão desses sorridentes personagens que aprendemos a amar desde a infância. Alegres por ofício, tristes pelo descaso e pela própria natureza do clown, centenas deles estarão lá na capital do governo brasileiro, formando a claque dos verdadeiros artistas desse picadeiro. Certa vez conheci o Carequinha, sem fantasia, e não achei graça nenhuma no que seus olhos expressavam ao falar da vida, da carreira. Não maldava as brincadeiras "E o palhaço o que é? É ladrão de mulher!" que moralistas e chatos hoje condenam. Aliás, educadores e psicólogos igualmente repudiam os ensinamentos praticados pelo palhaço com  canções como "O bom menino não faz pipi na cama..."
Os tempos são outros, nossos pais acham isso tudo uma frescura dos modernos e informados pais e seus especialistas de plantão em consultórios, nas escolas e nas revistas de pais e filhos. Sei lá, Carequinha me parecia bacana, mas era  um cara sofrido, tinha problemas, defeitos e virtudes por trás daquele sorriso pintado na cara, como muitos com os quais convivemos ou esbarramos por aí.
Em 1999, ainda em São Paulo, entrevistei o marketeiro-auto ajuda professor Marins. Adivinha o que ele me deu? Um nariz de palhaço, o mesmo que virou sua marca registrada de protesto contra os abusos praticados pela empresas e marcas para com os clientes e consumidores em geral. Nunca usei o acessório, mas não me livro da sensação de que deveria sacá-lo da bolsa de vez em quando. Só que as mazelas sociais, a política, uma embalagem na prateleira com a validade vencida, o taxista metido a esperto, a mensalidade escolar paga no período de férias, nada me tira o prazer de abrir meu vasto sorriso todos os dias. Nem de soltar uma sonora gargalhada, no meu melhor estilo. Por isso, palhaços reunidos em Brasília sorriam porque é melhor ser alegre que ser triste. A alegria é a melhor coisa que existe. É assim como a luz no coração. 

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Minha ondinha

Eu e Camila Pitanga, as jambo mais folgadas do Brasil, não abrimos mão de uma boa curadoria nessa área. Essa é minha nova ondinha nos percursos, aumenta tudo e depois me fala se meus ouvidos se enganam.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

El mango

Impossível não acordar sorrindo num dia como o de hoje, de céu muito azul, ouvindo os pássaros em um coral desatinado, cada com sua própria canção. Hoje comemos peixinho, salada com manga (depois passo a receita do linguado com molho de manga que preparei no sábado e recebi os aplausos da crítica mais exigente, minha filha e minha sobrinha) e nos preparamos para, agora à noite, montar nossa árvore de Natal. Era para ser uma nova decoração, toda com pinhas e laços dourados, um lux!
Mas acontece que a Bela pediu para usar também os enfeites antigos, ela adora os ursinhos e outros badulaques que temos desde São Paulo. Resolvi, então, que será dela a autoria da decoração, mesmo que pareça descontrol ou nada "chique" (não há nada mais cafona do que esse termo ou aspiração).
Afinal, que graça tem em comer a manga picadinha e de garfo, né? Guardo até hoje a foto que minha nutricionista da Sinhá Saúde (cozinha saudável e educação nutricional na pré-escola) me deu em um material para as atividades de estímulo ao consumo de alimentos saudáveis. Um menino com o rosto todo pintado do amarelo e viscoso suco da manga, segurando o caroço descabelado da fruta.
Para que a comunicação com a criançada surtisse resultados, lá na Sinhá, os recursos aplicados eram os que falam aos sentidos na infância: brincadeira, bagunça, lambança. Além de atenção e amor, evidentemente. Então, vamos ver o que será de nossa árvore by Bela. Depois conto, mas só tenho a esperar o melhor.