sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Vivendo e aprendendo

Perdi a palestra da escola da minha filha anteontem sobre como lidar com assuntos tipo sexo e relacionamentos na educação dos pequenos. Mais ou menos pra dar dicas de como explicarmos aos filhos que não dá pra dormir no meio do pai e da mãe e tal sem sentir que estamos deixando de dar um denguinho. Isso cresce, vira um um bicho maior do achamos que pode ser.
Um dia, eu tinha uns oito anos, minha mãe chamou, a mim e meu irmão, para resolver esse problema.  Fomos até a mesa da cozinha e ela começou a lição: "Papai e mamãe são namorados, entendem? Então, eles precisam namorar e isso acontece aqui no nosso quarto" e por aí foi. Tudo isso para botar fim na instalação de colchões no chão da suíte, um de cada lado, cercando a cama deles, todas as noites. Ai, que saco, coitados! Chegamos ao cúmulo de dormirmos todos na cama de casal, depois eu e meu irmão na cama dos nossos pais e, cada um deles, nas camas de solteiro da gente, que uó. Limite é bom e saudável na vida das crianças ou os prejuízos podem ser enormes para todos os envolvidos.
Esse vídeo do Dia das Mães é bem engraçado, a Bela riu um montão aqui comigo. Mas é claro que ela já sabe que não é assim que os bebês são feitos. Contei com a sabedoria que natureza me dá todos os dias sobre a maternidade. Cristina, minha amiga-anja, as outras amigas que comigo experimentam essa maravilha da vida, as mães que encontro nas festinhas de aniversário dos amigos da minha filha na escola, as que trabalham comigo, aquelas com quem converso na fila do caixa do supermercado, em recepção de consultório pediátrico e, claro,  as vovós da Bela me fazem ver que, toda vez que erro tentando acertar, estou evoluindo.

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