sábado, 21 de novembro de 2009

Kirikou lê-lê-lê-lê


Os olhos cansam de leis e decretos e escapam para outras letras, que contam boas histórias. Gostei da reportagem de Fifo Lima (parabéns, Fi!) na edição 69/09 de Ô Catarina! sobre o pai de Kirikou, o mini-menino africano que salva sua tribo da feiticeira malvada (porque as boas existem, ok?). O perfil do cineasta Michel Ocelot, que esteve aqui em Floripa, em julho último, na Mostra de Cinema Infantil (foi na edição anterior que eu e minha filha conhecemos o africaninho comparado pelo autor a Voltaire e aprendemos sua música e dança parecida com o kuduro angolano) fala da obra do francês que conquistou não só o título de "Amigo do cinema infantil" como o mercado de cinema de animação com a determinação de um herói. Cinema sem grana não é queixa e sim combustível para o novo queridinho dos produtores de animação, como relata a matéria. A origem das excelentes produções de Ocelot é de parte de sua infância em contato com  as lendas africanas (ele morou na Guiné Francesa dos seis aos 11 anos) e da imaginação despejada em seus roteiros, a qual define como "antropofagia de narrativas." Então, corre atrás da sua edição  impressa de ""Ô Cata!" (para os íntimos) e leia essa e outras matérias na íntegra. No site da Fundação Catarinense de Cultura http://www.fcc.sc.gov.br/ também tem um PDF com a edição completa.

Um comentário:

Fifo Lima disse...

Obrigado, Cris. O texto pode ser conferido também no blog Cine Luz (http://cine-luz.blogspot.com/search?q=michel+ocelot). Abracíssimo.